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‘Espelho da Vida’ tem boa história, mas está enrolando demais

Quando lemos que ‘Redenção’ é a novela brasileira recordista em tamanho com seus quase 600 capítulos, nos perguntamos “como é que o público aguentou ficar tanto tempo vendo a mesma história?“. Em 1966, quando foi exibida, as novelas tinham um outro ritmo e estávamos acostumados a tramas mais enroladas, mas Isso é inviável em 2018.
O público atual exige maior agilidade, então a Globo tomou algumas decisões artísticas: diminuiu o número médio de capítulos e ainda reduziu drasticamente o número de atores por produção, reduzindo as chances da novela ser arrastada. Mas o que isso tem a ver com ‘Espelho da Vida‘, a nova novela das seis?
A autora Elizabeth Jhin vem de um grande sucesso chamado ‘Além do Tempo‘, e sua atual novela bebe bastante da antecessora. Dessa vez veremos a história da atriz Cris (Vitória Strada), escolhida para interpretar a protagonista de um filme baseado no assassinato de uma moça chamada Júlia Castelo.
Porém, é uma novela com viés espírita e logo descobrimos que Cris é a própria reencarnação de Júlia, e ganha a habilidade de “viajar ao passado” no corpo da vida passada com o intuito de descobrir quem foi o misterioso homem que lhe assassinou.
A premissa dessa história é tão boa quanto a do salto no tempo de ‘Além da Vida’. Cris vai alternar entre 2018 e 1930, conhecendo as vidas anteriores das pessoas do presente e tentando descobrir quem é o vilão da novela. Outro mistério de ‘Espelho da Vida’ é: quem será a vida atual do assassino de Júlia? Será o protagonista carrancudo Alain Dutra (João Vicente de Castro)? Saberemos só no decorrer da novela, mas esse é o problema.
Por Fábio Garcia


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